Os diferentes tipos de câmbio do mercado

Continuously variable transmission (CVT): é um tipo de caixa de marchas utilizada em veículos de passeio que simula uma quantidade infinita de relações de marcha, uma vez que funciona com dois cones em vez de polias com determinados tamanhos. Além da aceleração contínua, o sistema CVT economiza combustível para o uso dentro da cidade, mas pode ter um desempenho um pouco menos em altas velocidades. É a evolução do câmbio automático. No Brasil é usado em carros da marca Honda, Nissan e outras. Também é utilizado em motocicletas.

O câmbio automático é um sistema de troca de marchas automático realizado pelo sistema de transmissão do automóvel, que detecta a relação entre a velocidade (km/h) e a rotação do motor (rpm) para decidir pela troca automática da marcha, desta forma o sistema se propõe a manter a rotação do motor quase constante e o câmbio automaticamente faz a troca das marchas. Nos sistemas modernos com câmbio automático a troca das marchas está quase imperceptível ao motorista.

Nos sistemas Tiptronic (Audi, VW e Porsche) e Steptronic (BMW), a alavanca corre longitudinalmente e tem as posições P, R, N e D, como num automático convencional. No Tiptronic há ainda as posições 3, 2 e 1 das marchas (quatro incluindo o D, drive), que no Steptronic são cinco e não vêm indicadas. Movendo-se a alavanca lateralmente, abandona-se o comando automático e entra-se num canal de operação manual. Basta mover a alavanca para a frente, para engatar uma marcha superior, e para trás, para fazer uma redução - sem necessidade de embreagem.

Conhecido como Proactive, o novo câmbio de quatro marchas vem com sistema de monitoramento eletrônico. Ele comanda as trocas de marcha baseando-se em informações como rotação do motor, peso do carro e posição e velocidade de acionamento do acelerador. Além dos nove modos possíveis de funcionamento normal, há um botão que pode ser acionado em pisos de baixa aderência - ele faz o carro sair em segunda marcha para que as rodas não girem em falso. A caixa, fabricada na França, foi projetada para rodar 150 mil quilômetros e tem a vantagem de dispensar a troca do óleo do câmbio. Para obter mais agilidade, é possível acionar o botão “underdrive” (na própria alavanca), para que o câmbio funcione só até a terceira marcha, recurso útil para usar o freio-motor em descidas, ou ainda para reduzir de quarta para terceira antes de uma ultrapassagem.

O câmbio automatizado DFN funciona como um automático. A diferença é que ele não traz conversor de torque e tem possibilidade de fazer trocas manuais, sem uso de embreagem (inexistente, aliás, nas versões equipadas com este opcional). Ele também é mais barato de se fabricar, custando metade do que um câmbio automático comum.

O câmbio de dupla embreagem (DSG, na Volkswagen) oferece a função de duas caixas de câmbio em uma. Para entender o que isso significa, vale a pena rever como funciona um câmbio manual convencional. Quando o motorista quer mudar de uma marcha para outra em um carro com caixa manual, ele primeiro aperta o pedal da embreagem. Isso opera uma única embreagem, a qual desacopla o motor da caixa de câmbio e interrompe o fluxo de potência para ela. A seguir o motorista usa a alavanca de câmbio para escolher uma nova marcha, um processo que envolve mover uma luva de engate de uma engrenagem para outra de tamanho diferente. Dispositivos chamados sincronizadores igualam as rotações da luva de engate e da engrenagem a ser engatadas para impedir que haja um choque, conhecido como arranhada. Uma vez que a nova marcha esteja engatada, o motorista solta o pedal de embreagem, como o que reconecta o motor acopla-se de novo à caixa de câmbio e transmite a potência para as rodas. Assim, em uma transmissão convencional manual não há um fluxo de potência contínuo do motor para as rodas. O fornecimento de potência muda de ligado para desligado e novamente para ligado durante a mudança de marcha, causando um fenômeno conhecido como “choque de troca” ou “interrupção de torque”. Para um motorista inexperiente, isto pode resultar em passageiros seerm jogados para frente e depois para trás à medida que as marchas vão sendo trocadas.
Créditos: http://allthecars.wordpress.com

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