Grand Vitara urbanizado marca retorno da Suzuki ao Brasil


Ausente desde 2003, quando encerrou suas atividades no país por conta do câmbio desfavorável que elevava o valor do dólar a cerca de R$ 4, a Suzuki Veículos do Brasil (SVB) anunciou na última quinta-feira (18) seu retorno, agora aliada ao grupo Souza Ramos e sem qualquer ligação com a Suzuki Motos, que seguiu operando no período. E o primeiro passo desta volta é o lançamento da terceira geração do utilitário Grand Vitara, importada do Japão em sua versão 2.0 16V a gasolina, com tração 4x4 integral, opção de câmbio manual de quatro velocidades ou automático de cinco e que começa a ser vendido na segunda semana de outubro.

Comercializado em 192 países, onde vendeu 2,4 milhões de unidades ao longo se sua história (veja o quadro evolutivo nesta reportagem), o Vitara será comercializado no Brasil pelo preço de R$ 89.700 (versão manual) e R$ 94.700 (automática), por uma rede de dez concessionárias (quatro delas em São Paulo e as demais em Ribeirão Preto-SP, Rio de Janeiro-RJ, Belo Horizonte-MG, Recife-PE, João Pessoa-PB e Mossoró-RN). O lote inicial conta com 250 unidades prevê uma distribuição modesta, mas segundo o diretor-presidente da Suzuki Veículos, Alexandre Câmara, o volume deve passar gradativamente de 20 veículos por loja para cerca de 60/loja, até agosto de 2009. "É um número muito conservador, um lote inicial de 250 carros, inclusos os modelos de exposição e teste, ou 20 carros para cada operação (concessionária) em outubro. Mas o aumento dependerá da abertura de 30 operações independentes e exclusivas até agosto de 2009, quando esperamos chegar a até 60 carros/mês", afirmou.O segundo passo já está planejado: será o lançamento do novo Jimny (evolução do Suzuki Samurai) -- mini 4x4 na faixa dos R$ 60 mil, com motor 1.3 e câmbio mecânico -- durante Salão de São Paulo, com vendas em meados de novembro. E o terceiro pode ser, em cerca de dois anos, a instalação de uma fábrica, provavelmente no Estado de Goiás, mas não necessariamente na cidade de Catalão, onde hoje fica o centro de distribuição e reposição de peças. A importação de um veículo de passeio não foi descartada, mas ainda é apenas um "estudo".

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